Dia da Mentira

Você já pensaram em quantas vezes mentimos para nós ou para os outros?


Por que mentimos?

Provavelmente, pela falta de aceitação de partes nossas que não queremos ver nem mostrar para os outros. É uma mentira bem intencionada, né?

É uma mentira para agradarmos aos outros.

Mas quais são as consequências dessa pequena mentira?
Vamos nos engessando, abrindo mão de sermos quem somos e nos distanciando de nós mesmos. Perdemos a liberdade e a espontaneidade de sermos quem somos.
Muitas vezes, não vamos em busca de nós mesmos por medo do que vamos encontrar. E o que podemos encontrar?


Perfeccionismo e felicidade

Perfeccionismo x Felicidade

Sentir e saber nem sempre estão juntos.
Quando falamos em felicidade, o sentir e o pensar se distanciam.
Acreditamos de uma forma irracional que se formos perfeitos seremos felizes.

“Serei feliz quando eu superar todas as falhas e todas as imperfeições” – sabemos que isso não é verdade mas lá no fundo dos nossos sentimentos, acreditamos nisso.

Como será que surge essa crença?

Voltando à nossa infância, lembramos do quão importante era a sermos apreciados, reconhecidos nosso valor e nas nossas qualidades. O quanto era importante que nós nos sentíssemos amados, cuidados e valorizados. Isso significada felicidade e segurança, e nos trazia a experiência da felicidade.

Quem não escutou:
“se você for uma menina boazinha eu gostarei de você” ou “Se você se comportar bem é um bom menino” ou ainda “Se você se comportar mal, eu não gosto mais de você”?
Quantas vezes escutamos isso?
E como isso nos tocou e ficou guardado na nossa sensação de felicidade?
Sermos aprovados ou amados, significava termos valor. E com isso, poderíamos ter amor e felicidade.

E assim surge a nossa busca constante de felicidade, amor e segurança.
Será que uma vida feliz está sempre ligada a uma vida perfeita?

Vamos em busca de um mundo perfeito onde tudo acontece como deveria acontecer na nossa imaginação.
Essa busca constante de perfeição para nos sentirmos amados e valorizados, cria uma dinâmica de interagir com a vida que traz consequências que, na maioria das vezes, não temos consciência.


Aperfeiçoamento x Perfeccionismo

O impulso para evoluir, crescer e expandir vem da nossa essência.  Ele faz parte do movimento do universo.
O Universo está sempre em movimento, crescendo, expandindo e se transformando.

A transformação é infinita, nunca acaba.
O Universo está sempre se movimentando em direção a perfeição.

Interpretamos este anseio de forma restrita. Acreditamos que devemos ser perfeitos agora, imediatamente. Assim teríamos a confirmação do nosso valor.

Surge então o PERFECCIONISMO.

Que ilusão! Nunca seremos perfeitos. Esta exigência irreal traz muita infelicidade, crítica , cobrança e insegurança.
Mas podemos aperfeiçoar sempre, seguindo o movimento de expansão universal. E assim, desenvolver continuamente o nosso potencial.
Felicidade, realização e completude são os sentimentos que crescem em nós, na medida que oferecemos a nossa parcela de evolução para Evolução Universal.


Felicidade e amor próprio

Será que podemos ser felizes se não gostamos de nós mesmos?

Imaginamos que se os outros gostarem de nós, somos dignos de amor. Buscamos o Amor e a felicidade fora de nós. E, assim, perdemos o amor por nós mesmo.

Como fazemos para encontrar o amor?

Começa no amor por nós mesmo, no amor próprio.
Amar a nós mesmos é a condição para uma vida mais feliz e realizada.

Mas eu tenho tantos defeitos, será que eu posso ser amado?

Quando nos voltamos para nós mesmos, temos a possibilidade de encontrar nossas qualidades, criatividade e intuição. Em contato com nosso eu real, podemos oferecer o nosso melhor.

Eu pergunto para você:
você se ama da forma que você é agora? Você se aceita?
Amor próprio também é olhar para o que somos agora e aceitar aquilo que ainda precisa ser transformado.

O que mais queremos é ser feliz.

Quando olhamos com amor para aquilo que somos agora, podemos olhar para o outro com amor naquilo que ele é agora.
A medida que nos amamos, podemos oferecer cada vez mais aos que estão a nossa volta. E isso propicia uma vida mais autêntica, realizada e feliz.

Amar a nós mesmos é o caminho para felicidade.

* Inspirado na Palestra 150 do Pathwork®️, Amor próprio, condição para o estado universal de Bem-aventurança.


A metodologia Pathwork®️ e Comunicação Digital

Pathwork®️ e Comunicação Digital

A metodologia Pathwork®️ é um mapa do Caminho para que cheguemos no nosso EU REAL, fonte dos nossos potenciais mais preciosos.

O trabalho do Pathwork® tem como base um material escrito extremamente rico, profundo e multifacetado, que nem sempre é de fácil compreensão.
Nos nossos grupos de estudos de Pathwork® usamos este material escrito como base para o trabalho pessoal, vivências, troca de experiências e meditações.

Desde o primeiro contato com as palestras do Pathwork® me senti desfiada a buscar uma forma de comunicação do seu conteúdo, que fosse compreensível e profunda e, ao mesmo tempo, fidedigna ao seu conteúdo original.

Como tornar esta riqueza acessível para todas as pessoas que buscam o seu desenvolvimento pessoal?

Na época que eu me apaixonei pelo pelo Pathwork®, a internet estava começando..
Mas desde os primórdios da rede, eu vislumbrei a possibilidade que esta, fosse uma ferramenta útil para tornar o PathWork® acessível para muitas pessoas.

CLAREZA, PROFUNDIDADE E RESPEITO POR ESTE CONHECIMENTO, sempre foram a minha meta.

Comecei com um blog.
Fui para um site.
Transformei os Power Points de minhas aulas em vídeos.  YouTube, Facebook, Instagram, vídeos.

Percebi que um vídeo pode ser uma ferramenta didática para apoiar a leitura do material escrito para meus alunos e clientes, e também para o informar as pessoas que trafegam por esta REDE.
Tamanha era a minha vontade de tornar acessível esse conhecimento, que eu fui aceitando os desafios e aprendendo novos recursos.
Não foi fácil. Tive que vencer muitos medos: de errar, de lidar com conhecimentos que não dominava, de exposição. E fui me apropriando da minha auto confiança.

Foi um processo de desenvolvimento e crescimento pessoal.

Foi muito bom!
E cada dia eu aprendo alguma coisa nova.
Minha criatividade está sempre sendo incentivada. Cada vez busco novas formas e recursos de expressão.

Estes os vídeos são quase como uma brincadeira criativa pra mim.
Eu me divirto muito.
Eu aprendo muito, porque a cada vídeo, aprofundo o conteúdo, estudo, medito e reflito sobre o tema. Teço relações simbólicas quando eu escolho as imagens para os vídeos.

Neste momento a Arteterapeuta, a Helper de Pathwork®, a Terapeuta, a Professora e a Artista que sou trabalham juntas para construir um material, que necessariamente deve ser profundo, consistente, simbólico e estético.
E uma imensa realização criativa. Me deixa muito feliz.

QUE A REDE DA INTERNET ESPALHE AUTOCONHECIMENTO E EVOLUÇÃO.


Reflexões sobre Terapia nos tempos de Pandemia

Reflexões sobre Terapia nos tempos de Pandemia

Com o início do isolamento social, eu me perguntava com frequência, se o contato on-line permitiria estabelecer o profundo vínculo terapêutico que ocorre na relação entre cliente e terapeuta.

Esta interação Terapêutica é resultado de uma conexão (Reciprocidade)* entre dois seres que se encontram no tempo/ espaço / intenção para a evolução e crescimento, cada qual de posse de seus recursos próprios.
Cabe ao terapeuta oferecer seu conhecimento, experiência e segurança, dando suporte para o que o cliente busque dentro de si os seus melhores recursos, e enfrente seus medos e dificuldades no trabalho pessoal.
Cabe ao cliente a disponibilidade e a intenção de dar os passos necessários para o seu crescimento.
Esse contrato implícito cria o campo o Terapêutico.

Como seria este campo a distância? Como criá-lo?

Este é o grande desafio que o isolamento social propõe aos terapeutas. Estamos acostumados às referências do contato físico, olhar, expressão corporal, tom de voz, cheiros, visão tridimensional.

Como seria manter a mesma qualidade de contato através dos campos sutis?
Como criar este campo estando a distância?

Na prática destes meses percebi que esta conexão pode ser muito profunda.
É necessário adequar nossos métodos. Precisamos afinar nossas “antenas” para o campo sútil da interação humana.
A compreensão mental é mais conhecida e acessível. É preciso desenvolver a distância, o acesso às emoções profundas e às sensações a elas relacionadas.

Percebi que esta via é feita através da conexão espiritual. A meditação e a visualização são ferramentas preciosas para estabelecer esta conexão.
O tempo/ espaço/ intenção, deste momento de encontro tem características próprias. A sua percepção exige abertura, para algo maior que a razão.
Nos convida à Fé na Unidade Maior, na potência criativa da intenção positiva.

A Metodologia Pathwork ®️ nos oferece estas ferramentas. Vamos usá-las na Pandemia. Que este momento seja um upgrade na nossa capacidade de CONEXÃO.

“Sei que Nada será como antes, amanhã.”
Novas vias estão se abrindo. Cabe a nós, nos abrirmos para criar novas possibilidades antes nunca imaginadas.


*”A reciprocidade é uma lei cósmica ou espiritual. Nenhuma criação pode ocorrer, a menos que exista reciprocidade. Reciprocidade significa que duas entidades, ou aspectos aparente ou super- ficialmente diferentes e alheias, se movem em direção uma à outra com a finalidade de unirem-se, e formarem um todo abrangente. Elas se abrem uma para a outra, cooperam uma com a outra, e afetam-se uma à outra, de modo a criar uma nova manifestação divina – independentemente da forma que esta possa assumir. Novas formas de autoexpressão podem passar a existir somente quando o eu se mescla com algo além de si mesmo. A reciprocidade é o movimento que preenche a lacuna, desde a dualidade até a unidade. Sempre que existe a separação, a reciprocidade deve prevalecer, ou passar a existir a fim de eliminar essa separação. Nada pode ser criado a menos que exista reciprocidade”.
Palestra 185 do Pathwork®️, pag1.


Vergonha de SER

Você já sentiu vergonha de ser quem é?
É por causa da vergonha dos nosso sentimentos reais que fingimos. Mas é um tipo diferente de fingimento. Podemos fingir as mesmas coisas que realmente sentimos. O amor, a raiva e a tristeza são assustadores e criamos sentimentos falsos, para mostrar aos outros.
Criamos um eu falso, que imita à nós mesmos, e nos afasta da Vida.
Só podemos usufruir plenamente a Vida quando nos conectamos com o Poder Universal que está dentro de nós. Vamos deixar a vergonha de lado e tentar nos aproximar de nós mesmos e dos outros?


Pilotando o Mar da vida

A Vida é como um Mar , e cada um de nós, é como um barco que faz o seu percurso. Que tipo de capitão somos quando surgem as tempestades da Vida? Como lidamos com o inesperado e com as crises?


A conexão

O que traz sentido, realização, prazer para nossa Vida?
Este é um segredo precioso. Todos nós buscamos esta resposta.

As pessoas que me procuram no consultório , e frequentam minhas aulas, trazem questões relacionadas aos problemas do dia a dia. Buscam soluções; querem resolver seus “problemas” de relacionamentos , profissionais, de auto confiança; querem uma orientação, uma dica , uma receita. Mal sabem (mas com certeza, vislumbram) que a resposta está dentro delas mesmas.

Dentro de nós existe um tesouro, uma fonte inesgotável de recursos e habilidades que, na metodologia PATHWORK®, chamamos de "Eu Superior".

Este núcleo de Luz está conectado à Sabedoria, Amor e Poder Universais.
Nuvens de lixo tóxico composto por sentimentos antigos mal digeridos, ideias obsoletas, padrões, e impregnações de experiências passadas, envolvem este núcleo de Luz , impedindo que seus recursos possam ser acessados. Ficamos surdos à sua voz sutil. Não conhecemos o seu idioma.
Dar suporte para que cada um busque esta reconexão, é o meu papel.
Com amor, aceitação das nossas humanidades, vamos juntos, atravessando as camadas que nos separam da Luz que habita em cada um.
Fazemos a CONEXÃO com a Luz interior, através da Meditação e Oração. E iluminados , vamos explorando camada por camada. Dissolvendo , liberando, emoções antigas, ideias obsoletas.
E aí, gradativamente , o potencial (que todos nós já temos) emerge, criando uma vida mais significativa, e prazeirosa.

PATHWORK®️ TRABALHO DO CAMINHO em direção à Luz.


Extraindo o néctar da vida

Vida é movimento, que gera consciência, que traz o prazer de experienciar e saborear cada momento.

O processo de envelhecer é o movimento no tempo/espaço da nossa vida.
Como viver a VIDA plenamente, extraindo o néctar da existência em cada etapa desta nossa jornada?
Como o Pathwork pode contribuir para envelhecermos com alegria, maturidade e realização?

Estas foram questões que eu trouxe comigo quando cheguei ao CEDPES (Centro de Desenvolvimento para a promoção do envelhecimento saudável) para oferecer o trabalho com Grupos de Pathwork.  A PW 119 do Pathwork nos oferece boas indicações.

Quando o envelhecer é percebido como uma etapa do Caminho, no tempo no espaço, com sua paisagem própria, é possível usufruir o aprendizado que ele oferece. A segunda metade da Vida é plena de significado e prazer. No entanto, muitas são as imagens, crenças errôneas, contornos da auto- imagem idealizada, que fazem com que fiquemos imobilizados, prisioneiros do passado, sem fluir no movimento do amadurecer. A própria palavra envelhecer possui um sentido pejorativo que indica que o passado era melhor do que o presente. Por isto procuro sempre enriquecer a palavra envelhecer com o significado de evoluir, mudar, transmutar, movimentar. Olhar para cada movimento, e aprender com ele (consciência). A consciência estimula o movimento, que por sua vez, possibilita a busca do maior prazer na experiência, enriquecendo cada momento. Movimento, consciência, experiência e prazer se integrando para trazer a plenitude da VIDA.

Quantas vezes me deparei com a ideia de que envelhecer é perder o prazer! “Afinal o que se fazia antes não é possível fazer agora!  E agora, nada nos resta”. Estas são as vozes de imagens e crenças de uma sociedade que valoriza apenas a juventude.Novas possibilidades, movimentos delicados e significativos, consciência mais sutil, relacionamentos mais profundos, são o grande tesouro deste momento. Este é o objetivo essencial do trabalho no Grupo de Pathwork no CEDPES (Centro de Promoção para o Envelhecimento Saudável).

No trabalho apresentado por mim na Conferencia Internacional de Pathwork no Rio de Janeiro em maio de 2018 , relatei o trabalho com grupos de Pathwork no CEDPES, e seus resultados, relacionando MOVIMENTO, CONSCIÊNCIA, SENTIDO DA EXPERIÊNCIA E A CAPACIDADE DE USUFRUIR A VIDA tendo como base a Palestra 119 do Pathwork.

O CEDPES (Centro de desenvolvimento para a promoção do envelhecimento saudável), é uma parceria entre o Hospital da Clínicas de São Paulo,  e a sub prefeitura de Pinheiros. Tem como objetivo atender a população da região oeste, oferecendo atividades que ampliem as perspectivas do “bem viver” para pessoas de mais de 60 anos. É um trabalho de prevenção na saúde. Visa oferecer estágio para médicos residentes, alunos  do curso de especialização em Geriatria da FMUSP, e desenvolver  pesquisas sobre prevenção dos males próprios do envelhecer. A equipe é composta por médicos  geriatras do HC, e profissionais contratados pela Sub-prefeitura de Pinheiros. As atividades oferecidas são: avaliação e acompanhamento geriátrico, Pathwork, Arteterapia, Meditação, Yoga, Taichi chuan, Liangon, Danças Circulares, diversas atividades físicas, Fisioterapia, Psicoterapia, Musicoterapia, passeios e ati.vidades culturais.

O trabalho de Pathwork iniciou em 2010. Desde então, mantem dois grupos assíduos e fieis. Começamos divulgando o que é Pathwork para a equipe e para a comunidade. Foi necessário desenvolver uma forma própria na abordagem, e na comunicação que se adequasse à população que frequenta a instituição.Os resultados foram muito bons. Formou-se um grupo de notável coesão, cuja característica é a pouca rotatividade; o bom aproveitamento e absorção dos conceitos do Pathwork, e sua aplicação no dia a dia. Segundo relato dos alunos a participação nestes grupos transformou a auto percepção, a compreensão da Vida, e melhorou seus relacionamentos

No decorrer do trabalho fomos prendendo a olhar com amor e respeito, a nós mesmos ( Eu Observador); e por conseguinte , aos outros; a cuidar de nossos medos e carências infantis ( que se exacerbam neste momento de Vida); a nos apropriar nossos potenciais escondidos para que tragam plenitude e sentido para a Vida; tivemos oportunidade de olhar para nossas imagens; revemos crenças errôneas ( principalmente sobre o viver); buscamos atender às necessidades próprias desta etapa do percurso ( físicas, mentais e emocionais). Tudo isto, com carinho e compreensão. E pouco a pouco, fomos desmanchando a tirania da Autoimagem Idealizada que exige que estejamos: ¨sempre dispostos¨; ¨sempre trabalhando¨; ¨sempre fortes¨; ¨sempre atendendo o outro”; ¨nunca cansado¨; ¨nunca precisando de ninguém¨; ¨nunca podendo se fazer um agrado”.

Desta convivência no grupo de Pathwork foi crescendo amor por si mesmo, assim como, uma rede de escuta, e troca entre os parceiros de grupo. Juntos, passamos a compreender e usufruir, este momento tão rico, onde os movimentos são sutis, mas, profundos. Surge, então, a alegria de viver e aprender com cada experiência; o prazer de extrair a essência da VIDA.

As alunas participaram ativamente na preparação do trabalho apresentado na Conferência Internacional de Pathwork. Durante dois meses nos aprofundamos nos conceitos da Palestra 119 do Pathwork . E finalmente, fizemos uma dinâmica com o nome de :O PRAZER DE VIVER. Em cada uma delas buscou dentro de si , a resposta para estas três perguntas:

  1. O que me traz prazer hoje?
  2. O que me impede de buscar o que me traz prazer?
  3. Como que o Pathwork me ajuda em usufruir esta etapa da Vida?

Veja neste vídeo o que elas descobriram:

https://youtu.be/xDGNzoDq_1Q