Perfeccionismo e felicidade

Perfeccionismo x Felicidade

Sentir e saber nem sempre estão juntos.
Quando falamos em felicidade, o sentir e o pensar se distanciam.
Acreditamos de uma forma irracional que se formos perfeitos seremos felizes.

“Serei feliz quando eu superar todas as falhas e todas as imperfeições” – sabemos que isso não é verdade mas lá no fundo dos nossos sentimentos, acreditamos nisso.

Como será que surge essa crença?

Voltando à nossa infância, lembramos do quão importante era a sermos apreciados, reconhecidos nosso valor e nas nossas qualidades. O quanto era importante que nós nos sentíssemos amados, cuidados e valorizados. Isso significada felicidade e segurança, e nos trazia a experiência da felicidade.

Quem não escutou:
“se você for uma menina boazinha eu gostarei de você” ou “Se você se comportar bem é um bom menino” ou ainda “Se você se comportar mal, eu não gosto mais de você”?
Quantas vezes escutamos isso?
E como isso nos tocou e ficou guardado na nossa sensação de felicidade?
Sermos aprovados ou amados, significava termos valor. E com isso, poderíamos ter amor e felicidade.

E assim surge a nossa busca constante de felicidade, amor e segurança.
Será que uma vida feliz está sempre ligada a uma vida perfeita?

Vamos em busca de um mundo perfeito onde tudo acontece como deveria acontecer na nossa imaginação.
Essa busca constante de perfeição para nos sentirmos amados e valorizados, cria uma dinâmica de interagir com a vida que traz consequências que, na maioria das vezes, não temos consciência.


Aperfeiçoamento x Perfeccionismo

O impulso para evoluir, crescer e expandir vem da nossa essência.  Ele faz parte do movimento do universo.
O Universo está sempre em movimento, crescendo, expandindo e se transformando.

A transformação é infinita, nunca acaba.
O Universo está sempre se movimentando em direção a perfeição.

Interpretamos este anseio de forma restrita. Acreditamos que devemos ser perfeitos agora, imediatamente. Assim teríamos a confirmação do nosso valor.

Surge então o PERFECCIONISMO.

Que ilusão! Nunca seremos perfeitos. Esta exigência irreal traz muita infelicidade, crítica , cobrança e insegurança.
Mas podemos aperfeiçoar sempre, seguindo o movimento de expansão universal. E assim, desenvolver continuamente o nosso potencial.
Felicidade, realização e completude são os sentimentos que crescem em nós, na medida que oferecemos a nossa parcela de evolução para Evolução Universal.


Felicidade e amor próprio

Será que podemos ser felizes se não gostamos de nós mesmos?

Imaginamos que se os outros gostarem de nós, somos dignos de amor. Buscamos o Amor e a felicidade fora de nós. E, assim, perdemos o amor por nós mesmo.

Como fazemos para encontrar o amor?

Começa no amor por nós mesmo, no amor próprio.
Amar a nós mesmos é a condição para uma vida mais feliz e realizada.

Mas eu tenho tantos defeitos, será que eu posso ser amado?

Quando nos voltamos para nós mesmos, temos a possibilidade de encontrar nossas qualidades, criatividade e intuição. Em contato com nosso eu real, podemos oferecer o nosso melhor.

Eu pergunto para você:
você se ama da forma que você é agora? Você se aceita?
Amor próprio também é olhar para o que somos agora e aceitar aquilo que ainda precisa ser transformado.

O que mais queremos é ser feliz.

Quando olhamos com amor para aquilo que somos agora, podemos olhar para o outro com amor naquilo que ele é agora.
A medida que nos amamos, podemos oferecer cada vez mais aos que estão a nossa volta. E isso propicia uma vida mais autêntica, realizada e feliz.

Amar a nós mesmos é o caminho para felicidade.

* Inspirado na Palestra 150 do Pathwork®️, Amor próprio, condição para o estado universal de Bem-aventurança.


Reflexões sobre Terapia nos tempos de Pandemia

Reflexões sobre Terapia nos tempos de Pandemia

Com o início do isolamento social, eu me perguntava com frequência, se o contato on-line permitiria estabelecer o profundo vínculo terapêutico que ocorre na relação entre cliente e terapeuta.

Esta interação Terapêutica é resultado de uma conexão (Reciprocidade)* entre dois seres que se encontram no tempo/ espaço / intenção para a evolução e crescimento, cada qual de posse de seus recursos próprios.
Cabe ao terapeuta oferecer seu conhecimento, experiência e segurança, dando suporte para o que o cliente busque dentro de si os seus melhores recursos, e enfrente seus medos e dificuldades no trabalho pessoal.
Cabe ao cliente a disponibilidade e a intenção de dar os passos necessários para o seu crescimento.
Esse contrato implícito cria o campo o Terapêutico.

Como seria este campo a distância? Como criá-lo?

Este é o grande desafio que o isolamento social propõe aos terapeutas. Estamos acostumados às referências do contato físico, olhar, expressão corporal, tom de voz, cheiros, visão tridimensional.

Como seria manter a mesma qualidade de contato através dos campos sutis?
Como criar este campo estando a distância?

Na prática destes meses percebi que esta conexão pode ser muito profunda.
É necessário adequar nossos métodos. Precisamos afinar nossas “antenas” para o campo sútil da interação humana.
A compreensão mental é mais conhecida e acessível. É preciso desenvolver a distância, o acesso às emoções profundas e às sensações a elas relacionadas.

Percebi que esta via é feita através da conexão espiritual. A meditação e a visualização são ferramentas preciosas para estabelecer esta conexão.
O tempo/ espaço/ intenção, deste momento de encontro tem características próprias. A sua percepção exige abertura, para algo maior que a razão.
Nos convida à Fé na Unidade Maior, na potência criativa da intenção positiva.

A Metodologia Pathwork ®️ nos oferece estas ferramentas. Vamos usá-las na Pandemia. Que este momento seja um upgrade na nossa capacidade de CONEXÃO.

“Sei que Nada será como antes, amanhã.”
Novas vias estão se abrindo. Cabe a nós, nos abrirmos para criar novas possibilidades antes nunca imaginadas.


*”A reciprocidade é uma lei cósmica ou espiritual. Nenhuma criação pode ocorrer, a menos que exista reciprocidade. Reciprocidade significa que duas entidades, ou aspectos aparente ou super- ficialmente diferentes e alheias, se movem em direção uma à outra com a finalidade de unirem-se, e formarem um todo abrangente. Elas se abrem uma para a outra, cooperam uma com a outra, e afetam-se uma à outra, de modo a criar uma nova manifestação divina – independentemente da forma que esta possa assumir. Novas formas de autoexpressão podem passar a existir somente quando o eu se mescla com algo além de si mesmo. A reciprocidade é o movimento que preenche a lacuna, desde a dualidade até a unidade. Sempre que existe a separação, a reciprocidade deve prevalecer, ou passar a existir a fim de eliminar essa separação. Nada pode ser criado a menos que exista reciprocidade”.
Palestra 185 do Pathwork®️, pag1.


A crise

A crise é uma tentativa da natureza de proceder uma mudança e sacudir velhas estruturas de equilíbrio. É um momento doloroso mas transformador. Podemos aproveitar ou brigar.
O que essa crise está convidado você a rever? Quais as atitudes e formas de lidar com as questões?


Pilotando o Mar da vida

A Vida é como um Mar , e cada um de nós, é como um barco que faz o seu percurso. Que tipo de capitão somos quando surgem as tempestades da Vida? Como lidamos com o inesperado e com as crises?


Conexão

O que nos dá força nos momentos difíceis?
O que abre nossos olhos para a beleza da Vida?
É estar em Conexão com a nossa essência, o nosso Eu Superior que é a manifestação do Poder Criador Universal.
Cultivemos esta Conexão.
Criemos um pequeno espaço acolhedor e silencioso no nosso Lar, e reservemos dez minutos do nosso dia para esta prática .


Doris Fridman comenta o PATHWORK

Doris Fridman fala sobre a metodologia Pathwork. Pathwork busca o autoconhecimento e a expansão da consciência. Aborda questões comportamentais, psicológicas, espirituais.


Recolhimento X Isolamento

Doris Fridman comenta a diferença entre Recolhimento e Isolamento.
Tema importante para o Relacionamento humano. Doris Fridman trabalha com a Metodologia PATHWORK® para a Auto transformação.