Dia da Mentira

Você já pensaram em quantas vezes mentimos para nós ou para os outros?


Por que mentimos?

Provavelmente, pela falta de aceitação de partes nossas que não queremos ver nem mostrar para os outros. É uma mentira bem intencionada, né?

É uma mentira para agradarmos aos outros.

Mas quais são as consequências dessa pequena mentira?
Vamos nos engessando, abrindo mão de sermos quem somos e nos distanciando de nós mesmos. Perdemos a liberdade e a espontaneidade de sermos quem somos.
Muitas vezes, não vamos em busca de nós mesmos por medo do que vamos encontrar. E o que podemos encontrar?


Reflexões sobre Terapia nos tempos de Pandemia

Reflexões sobre Terapia nos tempos de Pandemia

Com o início do isolamento social, eu me perguntava com frequência, se o contato on-line permitiria estabelecer o profundo vínculo terapêutico que ocorre na relação entre cliente e terapeuta.

Esta interação Terapêutica é resultado de uma conexão (Reciprocidade)* entre dois seres que se encontram no tempo/ espaço / intenção para a evolução e crescimento, cada qual de posse de seus recursos próprios.
Cabe ao terapeuta oferecer seu conhecimento, experiência e segurança, dando suporte para o que o cliente busque dentro de si os seus melhores recursos, e enfrente seus medos e dificuldades no trabalho pessoal.
Cabe ao cliente a disponibilidade e a intenção de dar os passos necessários para o seu crescimento.
Esse contrato implícito cria o campo o Terapêutico.

Como seria este campo a distância? Como criá-lo?

Este é o grande desafio que o isolamento social propõe aos terapeutas. Estamos acostumados às referências do contato físico, olhar, expressão corporal, tom de voz, cheiros, visão tridimensional.

Como seria manter a mesma qualidade de contato através dos campos sutis?
Como criar este campo estando a distância?

Na prática destes meses percebi que esta conexão pode ser muito profunda.
É necessário adequar nossos métodos. Precisamos afinar nossas “antenas” para o campo sútil da interação humana.
A compreensão mental é mais conhecida e acessível. É preciso desenvolver a distância, o acesso às emoções profundas e às sensações a elas relacionadas.

Percebi que esta via é feita através da conexão espiritual. A meditação e a visualização são ferramentas preciosas para estabelecer esta conexão.
O tempo/ espaço/ intenção, deste momento de encontro tem características próprias. A sua percepção exige abertura, para algo maior que a razão.
Nos convida à Fé na Unidade Maior, na potência criativa da intenção positiva.

A Metodologia Pathwork ®️ nos oferece estas ferramentas. Vamos usá-las na Pandemia. Que este momento seja um upgrade na nossa capacidade de CONEXÃO.

“Sei que Nada será como antes, amanhã.”
Novas vias estão se abrindo. Cabe a nós, nos abrirmos para criar novas possibilidades antes nunca imaginadas.


*”A reciprocidade é uma lei cósmica ou espiritual. Nenhuma criação pode ocorrer, a menos que exista reciprocidade. Reciprocidade significa que duas entidades, ou aspectos aparente ou super- ficialmente diferentes e alheias, se movem em direção uma à outra com a finalidade de unirem-se, e formarem um todo abrangente. Elas se abrem uma para a outra, cooperam uma com a outra, e afetam-se uma à outra, de modo a criar uma nova manifestação divina – independentemente da forma que esta possa assumir. Novas formas de autoexpressão podem passar a existir somente quando o eu se mescla com algo além de si mesmo. A reciprocidade é o movimento que preenche a lacuna, desde a dualidade até a unidade. Sempre que existe a separação, a reciprocidade deve prevalecer, ou passar a existir a fim de eliminar essa separação. Nada pode ser criado a menos que exista reciprocidade”.
Palestra 185 do Pathwork®️, pag1.


Vergonha de SER

Você já sentiu vergonha de ser quem é?
É por causa da vergonha dos nosso sentimentos reais que fingimos. Mas é um tipo diferente de fingimento. Podemos fingir as mesmas coisas que realmente sentimos. O amor, a raiva e a tristeza são assustadores e criamos sentimentos falsos, para mostrar aos outros.
Criamos um eu falso, que imita à nós mesmos, e nos afasta da Vida.
Só podemos usufruir plenamente a Vida quando nos conectamos com o Poder Universal que está dentro de nós. Vamos deixar a vergonha de lado e tentar nos aproximar de nós mesmos e dos outros?


A crise

A crise é uma tentativa da natureza de proceder uma mudança e sacudir velhas estruturas de equilíbrio. É um momento doloroso mas transformador. Podemos aproveitar ou brigar.
O que essa crise está convidado você a rever? Quais as atitudes e formas de lidar com as questões?


Pilotando o Mar da vida

A Vida é como um Mar , e cada um de nós, é como um barco que faz o seu percurso. Que tipo de capitão somos quando surgem as tempestades da Vida? Como lidamos com o inesperado e com as crises?


Conexão

O que nos dá força nos momentos difíceis?
O que abre nossos olhos para a beleza da Vida?
É estar em Conexão com a nossa essência, o nosso Eu Superior que é a manifestação do Poder Criador Universal.
Cultivemos esta Conexão.
Criemos um pequeno espaço acolhedor e silencioso no nosso Lar, e reservemos dez minutos do nosso dia para esta prática .


Extraindo o néctar da vida

Vida é movimento, que gera consciência, que traz o prazer de experienciar e saborear cada momento.

O processo de envelhecer é o movimento no tempo/espaço da nossa vida.
Como viver a VIDA plenamente, extraindo o néctar da existência em cada etapa desta nossa jornada?
Como o Pathwork pode contribuir para envelhecermos com alegria, maturidade e realização?

Estas foram questões que eu trouxe comigo quando cheguei ao CEDPES (Centro de Desenvolvimento para a promoção do envelhecimento saudável) para oferecer o trabalho com Grupos de Pathwork.  A PW 119 do Pathwork nos oferece boas indicações.

Quando o envelhecer é percebido como uma etapa do Caminho, no tempo no espaço, com sua paisagem própria, é possível usufruir o aprendizado que ele oferece. A segunda metade da Vida é plena de significado e prazer. No entanto, muitas são as imagens, crenças errôneas, contornos da auto- imagem idealizada, que fazem com que fiquemos imobilizados, prisioneiros do passado, sem fluir no movimento do amadurecer. A própria palavra envelhecer possui um sentido pejorativo que indica que o passado era melhor do que o presente. Por isto procuro sempre enriquecer a palavra envelhecer com o significado de evoluir, mudar, transmutar, movimentar. Olhar para cada movimento, e aprender com ele (consciência). A consciência estimula o movimento, que por sua vez, possibilita a busca do maior prazer na experiência, enriquecendo cada momento. Movimento, consciência, experiência e prazer se integrando para trazer a plenitude da VIDA.

Quantas vezes me deparei com a ideia de que envelhecer é perder o prazer! “Afinal o que se fazia antes não é possível fazer agora!  E agora, nada nos resta”. Estas são as vozes de imagens e crenças de uma sociedade que valoriza apenas a juventude.Novas possibilidades, movimentos delicados e significativos, consciência mais sutil, relacionamentos mais profundos, são o grande tesouro deste momento. Este é o objetivo essencial do trabalho no Grupo de Pathwork no CEDPES (Centro de Promoção para o Envelhecimento Saudável).

No trabalho apresentado por mim na Conferencia Internacional de Pathwork no Rio de Janeiro em maio de 2018 , relatei o trabalho com grupos de Pathwork no CEDPES, e seus resultados, relacionando MOVIMENTO, CONSCIÊNCIA, SENTIDO DA EXPERIÊNCIA E A CAPACIDADE DE USUFRUIR A VIDA tendo como base a Palestra 119 do Pathwork.

O CEDPES (Centro de desenvolvimento para a promoção do envelhecimento saudável), é uma parceria entre o Hospital da Clínicas de São Paulo,  e a sub prefeitura de Pinheiros. Tem como objetivo atender a população da região oeste, oferecendo atividades que ampliem as perspectivas do “bem viver” para pessoas de mais de 60 anos. É um trabalho de prevenção na saúde. Visa oferecer estágio para médicos residentes, alunos  do curso de especialização em Geriatria da FMUSP, e desenvolver  pesquisas sobre prevenção dos males próprios do envelhecer. A equipe é composta por médicos  geriatras do HC, e profissionais contratados pela Sub-prefeitura de Pinheiros. As atividades oferecidas são: avaliação e acompanhamento geriátrico, Pathwork, Arteterapia, Meditação, Yoga, Taichi chuan, Liangon, Danças Circulares, diversas atividades físicas, Fisioterapia, Psicoterapia, Musicoterapia, passeios e ati.vidades culturais.

O trabalho de Pathwork iniciou em 2010. Desde então, mantem dois grupos assíduos e fieis. Começamos divulgando o que é Pathwork para a equipe e para a comunidade. Foi necessário desenvolver uma forma própria na abordagem, e na comunicação que se adequasse à população que frequenta a instituição.Os resultados foram muito bons. Formou-se um grupo de notável coesão, cuja característica é a pouca rotatividade; o bom aproveitamento e absorção dos conceitos do Pathwork, e sua aplicação no dia a dia. Segundo relato dos alunos a participação nestes grupos transformou a auto percepção, a compreensão da Vida, e melhorou seus relacionamentos

No decorrer do trabalho fomos prendendo a olhar com amor e respeito, a nós mesmos ( Eu Observador); e por conseguinte , aos outros; a cuidar de nossos medos e carências infantis ( que se exacerbam neste momento de Vida); a nos apropriar nossos potenciais escondidos para que tragam plenitude e sentido para a Vida; tivemos oportunidade de olhar para nossas imagens; revemos crenças errôneas ( principalmente sobre o viver); buscamos atender às necessidades próprias desta etapa do percurso ( físicas, mentais e emocionais). Tudo isto, com carinho e compreensão. E pouco a pouco, fomos desmanchando a tirania da Autoimagem Idealizada que exige que estejamos: ¨sempre dispostos¨; ¨sempre trabalhando¨; ¨sempre fortes¨; ¨sempre atendendo o outro”; ¨nunca cansado¨; ¨nunca precisando de ninguém¨; ¨nunca podendo se fazer um agrado”.

Desta convivência no grupo de Pathwork foi crescendo amor por si mesmo, assim como, uma rede de escuta, e troca entre os parceiros de grupo. Juntos, passamos a compreender e usufruir, este momento tão rico, onde os movimentos são sutis, mas, profundos. Surge, então, a alegria de viver e aprender com cada experiência; o prazer de extrair a essência da VIDA.

As alunas participaram ativamente na preparação do trabalho apresentado na Conferência Internacional de Pathwork. Durante dois meses nos aprofundamos nos conceitos da Palestra 119 do Pathwork . E finalmente, fizemos uma dinâmica com o nome de :O PRAZER DE VIVER. Em cada uma delas buscou dentro de si , a resposta para estas três perguntas:

  1. O que me traz prazer hoje?
  2. O que me impede de buscar o que me traz prazer?
  3. Como que o Pathwork me ajuda em usufruir esta etapa da Vida?

Veja neste vídeo o que elas descobriram:

https://youtu.be/xDGNzoDq_1Q


Pathwork para uma boa velhice

Envelhecimento e Auto conhecimento: como envelhecer bem?

Vivendo bem. Parece uma resposta simples , mas não é. Viver bem é fazer escolhas realistas que nos tragam sentido, realização, alegria e bem estar.

Vocês já notaram como muitas vezes fazemos escolhas que não são boas para nós? Isto acontece porque não conhecemos nossas reais necessidades. Estamos convencidos de ideias fechadas e estáticas, sobre diversos temas, inclusive sobre esta etapa da vida. Queremos agradar, queremos parecer o que não somos , estamos inseguros, e não nos amamos .

Para viver bem precisamos, então, nos conhecer: AUTO CONHECIMENTO. E assim, buscaremos o que é melhor para nós em cada momento.E poderemos, também, escutar a voz sábia da nossa essência que  indicará a nossa Verdade mais profunda.

E cada passo desta Vida será plena de significado, sentido e prazer.

O PATHWORK® Trabalho do Caminho, nos faz ver quem somos, nosso imenso potencial, nossas necessidades, verdadeiras e falsas, e como podemos nos realizar para tornar a Vida Plena. Isto é VIVER BEM E ENVELHECER BEM.


O Processo nos Grupos de Pathwork

A minha experiência com GRUPOS DE PATHWORK® tem sido muito rica e gratificante.

Um grupo que se inicia é um encontro de almas. Seres se aproximam, para conhecerem a riqueza do seu mundo interior, e como ele influi no cotidiano. Este encontro propicia troca e evolução para todos.
A COOPERAÇÃO é o primeiro passo. O GRUPO DE PATHWORK® estabelece gradativamente um vinculo de confiança. Ao conhecer a experiência singular, e ao mesmo tempo semelhante, do companheiro, aprende-se a escutar e aceitar a si mesmo, e ao outro. A fraternidade se forma.
Todos contribuem. O crescimento de cada membro do grupo estimula o outro. A escuta, o espelhamento, a aceitação das diferenças, a compaixão, a diversidade na semelhança, propicia o aprendizado com a experiência do outro.

A COMUNICAÇÃO cresce. Cria-se a linguagem comum própria deste grupo. Aprende-se a comunicar, captar as nuances das experiências, contribuir, dar sustentação emocional, estar presente, testemunhar o processo do outro.
O contato propicia compreensão profunda dos entraves na comunicação entre os Seres Humanos, e das motivações, muitas vezes inconscientes, que atrapalham a interação entre as pessoas. Estas oportunidades permitem experimentar novas formas de comunicação, e rever os padrões usuais no relacionamento.

Várias facetas do Ser Humano vão se apresentando nesta troca. Cada parte do universo interior têm linguagem própria, e se expressa nos nossos atos. Aprende-se a lidar com elas, e integrá-las. Comunicação entre eu e eu; e comunicação entre eu e o outro.

A UNIÃO resultante deste processo é sentida em momentos muito especiais quando vislumbramos a verdade maior: “ todos somos Um”. Esta é uma experiência transformadora e nos aproxima da consciência da UNIÃO COMO PROPÓSITO MAIOR DA EXISTÊNCIA.

* Palestra do Pathwork 80, Comunicação, Cooperação e União


Recolhimento X Isolamento

Doris Fridman comenta a diferença entre Recolhimento e Isolamento.
Tema importante para o Relacionamento humano. Doris Fridman trabalha com a Metodologia PATHWORK® para a Auto transformação.